Esse vídeo foi produzido a partir de um discurso feito a uma turma de graduandos em uma universidade. Ficou bastante conhecido, talvez até batido, mas gosto bastante de sua mensagem.
No ocidente, a felicidade está muito ligada às nossa ações , pois partimos de uma ética protestante - que Max Webber definiu muito bem como a essência do pensamento capitalista. O que somos fica intrinsecamente ligado ao que fazemos e, ao mesmo tempo que somos levados a nos comportar dentro de um padrão de 'normalidade' que planifica e homogeniza, há um culto à individualidade que impele à competição e privilegia quem se destaca e sai da 'mediocridade'. Paradoxal? É essa a nossa sociedade.
Esse vídeo, baseado na obra de Mary Schmich, fala um pouco sobre auto-descoberta e como aproveitar a vida saindo deste adestramento social que nos é impingido. Olhando para dentro e não para fora para assim se conhecer realmente, se fala de muitos dos niyamas do Yôga: swádhyáya (auto-estudo), e íshwara pranidhána (auto-entrega), além, é claro, de santôsha.
Uma pitada de Carpe Diem para vidas tantas vezes milimetricamente planejadas. Mas sem exageros: a felicidade mora justamente no equilíbrio!
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