domingo, 14 de outubro de 2012

Lasanha de abobrinha da Juju

Essa é uma de minhas especialidades, que fui aprimorando e hoje considero que é uma das minhas receitas mais gostosas! Dedico aos meus queridos primos Ricardo e Vivian.

Ingredientes:

Molho:
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • 800g de tomates maduros picados rusticamente
  • 1 cebola grande picada
  • 1 colher (sopa) de alcaparras
  • 1 vidro (300ml) de leite de coco
  • 300g de champignon fatiado (em conserva ou fresco)
  • 1 colher (sobremesa) de manteiga
  • 1 pimenta dedo de moça picada (opcional)
  • 1 colher (sopa) de chimichuri
  • Páprica picante a gosto
"Massa":
  • 3 abobrinhas italianas médias, fatiadas finamente no sentido longitudinal
  • Azeite para grelhar a abobrinha
  • Sal a gosto
  • Pimenta do reino a gosto
Outros:
  • 400g de mussarela fatiada
  • Batata palha para acompanhar


Modo de preparo:

Molho:

Em uma panela média, aqueça o azeite.  Junte as alcaparras e a pimenta dedo de moça (se estiver usando) e refogue por 1 minuto. Se você quiser o sabor dessa pimenta mas não sua picância, não utilize as sementes. Acrescente então a cebola picada, mecha e deixe-a refogar até ficar levemente dourada. Junte então os tomates picados e a páprica. Misture bem e deixe cozinhar com a panela tampada por 5 minutos.

Enquanto isso, derreta a manteiga em uma frigideira e junte o champignon. Mantenha em fogo médio por alguns minutos, mexendo sempre, até que as fatias de champignon fiquem levemente douradas. Se estiver usando o cogumelo fresco - que por sinal é mais saboroso - ele irá soltar água. Deixe então em fogo algo até a água secar. Reserve.

Após os 5 minutos, verifique se os tomates começaram a 'derreter', formando um molho rústico, com ainda alguns pedaços e bastante caldo. Acrescente o chimichuri, misture bem e deixe tampado mais 2 minutos. Se então o molho já estiver formado acrescente o sal, junte o champignon na manteiga, misture por mais 1 minuto e então adicione o leite de coco. Misture mais 1 minuto e prove para testar os temperos. Se necessário coloque um pouco mais de sal, chimichuri e/ou páprica. Desligue o fogo e reserve.

"Massa":

Em uma chapa ou frigideira bem larga coloque um fio de azeite e as fatias de abobrinha que couberem lado-a-lado. Por cima de cada fatia salpique uma pitada de sal e pimenta do reino e mais um fio de azeite. Deixe dourar e vire as fatias. Quando os dois lados estiverem dourados retire as fatias de abobrinha da chapa (ou frigideira), Já colocando-as no recipiente (um pirex ou refratário, de preferência retangular) onde será montada a lasanha de maneira que formem uma camada de abobrinha (como se fosse a massa). Repita a operação até acabar  a abobrinha ou montar a lasanha.

Montagem: 

Deixe o forno pré-aquecendo em temperatura média.

Depois de formar uma camada com a abobrinha, espalhe uma fina camada do molho sobre a "massa". Por cima das duas camadas uma camada de mussarela e por cima da mussarela mais uma camada de abobrinha. Continue intercalando até encher o recipiente, sendo que a última camada deve ser de queijo ou de molho, nunca de abobrinha. Leve ao forno então, mantendo a temperatura média, por cerca de 25 minutos. Sirva com a batata palha por cima ou em um pote a parte.

Rende uma lasanha que alimenta bem 5 pessoas, ainda mais se estiver acompanhada de arroz soltinho, seu melhor complemento além da batata palha.

Bom apetite!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

José, para onde?

"Caminante, no hay camino. El camino se hace, golpe a golpe, verso a verso".
António Machado


Fiz esse vídeo-poesia no final do mês de junho, e várias vezes tentei em vão colocar aqui no blog. Sempre dava algum problema no upload. Muito bem, quase 4 meses depois finalmente está aqui: Caminhos e andares. Uma reflexão poética que fiz sobre os nossos passos. Talvez o fato de ter conseguido fazer o upload agora tenha algum significado... ou não. Quem sabe?

Compartilho então com vocês e prefiro falar pouco a respeito para que cada um tire suas impressões e sensações desta poesia audiovisual. Afinal, poesia não é para ser explicada; cada um tira dela o que lhe reflete.

Adoraria ler impressões, ou mesmo responder a perguntas.

Espero que gostem.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um gesto vale mais que mil palavras

Nesta última semana dei para uma de minhas turmas aulas especiais sobre mudrás. Fazia algum tempo que eu não dava enfoque neste anga e foi tão gostoso passar esse conhecimento e me ater por mais tempo aos gestos feitos com as mão que acabei por dar a mesma ênfase na minha prática pessoal em casa.

Não ficarei neste texto explicando o básico sobre mudrás, pois existem muitos bons textos pela internet fazendo isso. Dentre eles, recomendo o do Blog da Eveline Baldan que além de uma excelente explicação possui imagens muito boas, o próprio texto da Wikipédia, que coloca a descrição de forma mais histórica e abrangente, e mesmo o do Saindo da Matrix, que traz informações curiosas, apesar das imagens pessoalmente não me agradarem.

Realmente, é no mínimo curioso que algumas pessoas se mostrem tão céticas quando falamos em magnetismo nas mão ou reflexologia, sendo que essas mesmas pessoas aceitam a acupuntura com naturalidade. Ora, a acupuntura se baseia nas conexões entre meridianos energéticos - que no Yôga chamamos de nadís - a partir de pontos onde a energia se concentra - o que no Yôga chamamos de chakras.

Não por acaso, o magnetismo dos mudrás provém exatamente do fato de que em cada palma da mão possuímos cerca de 35 chakras que, conectados de diferentes formas, farão com que a nossa energia circule de formas diferentes e produza efeitos diversos. Simples assim.

Talvez alguém ainda me fale: puro efeito da sugestão, é tudo emocional! Bem, tudo não, mas concordo que as emoções podem emergir de uma vivência de mudrás. Faça o teste com um dos mudrás mais conhecidos e reproduzidos do planeta: una as palmas de suas mão uma a outra e coloque ambas à frente do peito (não precisa pressionar as mão contra o peito!). Feche os olhos e observe:
  1. As sensações físicas, nas mãos e no resto do corpo;
  2. Se você sente algum tipo de emoção específica;
  3. Se você sente alguma vontade específica;
Esse gesto é chamado no Yôga de prônam mudrá, e está presente nas mais diversas culturas, muitas vezes com significados diferentes. Surgiu em tantos lugares do mundo muitas sem que houvesse comunicação estre esses. Porquê será? Como podemos explicar que existam gestos intuitivos ao ser humano, praticamente universais, sem pensar que há algo especial nos toques das mãos (seja no nível simbólico ou energético) que fazem esses gestos existirem?

Para aqueles que ficaram curiosos e gostariam de conhecer alguns mudrás, além das referências que eu citei acima, recomendo os vídeos feitos pelo Marco Carvalho, que mostra de forma bastante didática como fazê-los.