Nesta última semana dei para uma de minhas turmas aulas especiais sobre mudrás. Fazia algum tempo que eu não dava enfoque neste anga e foi tão gostoso passar esse conhecimento e me ater por mais tempo aos gestos feitos com as mão que acabei por dar a mesma ênfase na minha prática pessoal em casa.
Não ficarei neste texto explicando o básico sobre mudrás, pois existem muitos bons textos pela internet fazendo isso. Dentre eles, recomendo o do Blog da Eveline Baldan que além de uma excelente explicação possui imagens muito boas, o próprio texto da Wikipédia, que coloca a descrição de forma mais histórica e abrangente, e mesmo o do Saindo da Matrix, que traz informações curiosas, apesar das imagens pessoalmente não me agradarem.
Realmente, é no mínimo curioso que algumas pessoas se mostrem tão céticas quando falamos em magnetismo nas mão ou reflexologia, sendo que essas mesmas pessoas aceitam a acupuntura com naturalidade. Ora, a acupuntura se baseia nas conexões entre meridianos energéticos - que no Yôga chamamos de nadís - a partir de pontos onde a energia se concentra - o que no Yôga chamamos de chakras.
Não por acaso, o magnetismo dos mudrás provém exatamente do fato de que em cada palma da mão possuímos cerca de 35 chakras que, conectados de diferentes formas, farão com que a nossa energia circule de formas diferentes e produza efeitos diversos. Simples assim.
Talvez alguém ainda me fale: puro efeito da sugestão, é tudo emocional! Bem, tudo não, mas concordo que as emoções podem emergir de uma vivência de mudrás. Faça o teste com um dos mudrás mais conhecidos e reproduzidos do planeta: una as palmas de suas mão uma a outra e coloque ambas à frente do peito (não precisa pressionar as mão contra o peito!). Feche os olhos e observe:
- As sensações físicas, nas mãos e no resto do corpo;
- Se você sente algum tipo de emoção específica;
- Se você sente alguma vontade específica;
Para aqueles que ficaram curiosos e gostariam de conhecer alguns mudrás, além das referências que eu citei acima, recomendo os vídeos feitos pelo Marco Carvalho, que mostra de forma bastante didática como fazê-los.
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