segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mini-hamburguer de cenoura, ricota e quinoa

Tudo começou com a tentativa de fazer um pão de cenoura com queijo que não cresceu. Uma amiga veio em casa e comentou: 'adorei o hamburguinhos!' Fiquei com a idéia de fazer um hambúrguer de cenoura na cabeça, e na procura de receitas, achei uma interessante no blog da Daniella Cravo & Canela, com ricota e aveia. Como teria uma pessoa que não pode consumir glúten para almoçar, substituí a aveia por quinoa, e, após algumas poucas alterações saiu a receita da Juju, aprovada por um público bastante exigente!

Ingredientes:
  • 1 cenoura média ralada no ralador fino
  • 200g de ricota fresca amassada
  • 1/2 cebola ralada
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 colher (sobremesa) de azeite
  • 1 clara de ovo
  • Farinha de quinoa (ou de trigo) para dar o ponto
  • Ervas finas à gosto
  • Cebolinha fresca picada à gosto
  • Sal à gosto
  • Pimenta do reino à gosto
  • Quinoa em flocos para empanar
Modo de preparo:

Em um recipiente grande misture todos os ingredientes com exceção da farinha e da quinoa em flocos. A receita original não levava farinha e ficou muito mole, quase impossível de formar os hambúrgueres sem desmontá-los. 

Quando todos os outros ingredientes estiverem bem misturados veja se com uma colher de sopa consegue forma-los. Se não, vá adicionando a farinha (ou de quinoa ou de trigo) aos poucos até que a massa fique com mais liga. 

Forme então os mini-hambúrgueres (pegue a quantidade de uma colher de sopa cheia, coloque o conteúdo sobre o prato com a quinoa em flocos e amasse-o levemente para ficar achatado), empanando-os com a quinoa em flocos.

Aqueça bem uma frigideira anti-aderente com um fio de azeite e grelhe os mini-hambúrgueres de ambos os lados. Sirva imediatamente.

Uma receita rende cerca de 12 unidades, dependendo do tamanho de cada um. Fica delicioso no Cheeseburguer, acompanhando salada ou mesmo arroz, legumes e o que você quiser. Receita leve, saudável e deliciosa. Obrigada, Daniella!

Bom apetite!

sábado, 14 de abril de 2012

Enfim o mês do auto-estudo

Esse é o niyama que mais admiro e que considero que está na base de todo o código de ética yôgin. Swádhyáya é olhar para dentro de si e perceber os mecanismos físicos, emocionais e mentais que fazem você ser quem é. É a observância constante de todas as atitudes que tomamos.

Podemos trabalhar auto-estudo fazendo qualquer coisa, em qualquer lugar: no trabalho, nos estudos, com a família, amigos, lendo um livro, na prática de Yôga ou de qualquer outra atividade. Para mim é como se pudéssemos nos olhar de longe e, assim, nos enxergar por uma nova perspectiva.

No ocidente o auto-estudo é bastante relacionado às práticas de terapia e psicanálise. São possibilidades interessantes, que podem ajudar, bastante, muitas pessoas a se entenderem melhor. Cabe, porém, pontuar que é uma perspectiva teórica, não-vivencial que se obtém deste processo (faço exceção à prática da bio-energética, de Wilhelm Reich, que é bastante vivencial e integra o corpo em seu trabalho). Não se precisa deitar em um divã para se poder perceber melhor, e este auto-estudo não é necessariamente só no âmbito racional. Na prática do Yôga, juntamente com outras filosofias orientais, utiliza-se da vivência que integra corpo, emoção e intuição para o auto-conhecimento. O resultado é muito diferente e posso dizer com propriedade, pois fiz análise por muitos anos: há uma apropriação das auto-percepções muito maior quando estas são vivenciadas na prática.

Outros caminhos que possuem grande potencial em gerar auto-estudo: viajar para lugares desconhecidos, de preferência sozinho; fazer e assistir teatro, pintar e ir a exposições, ouvir e fazer música; fazer trilhas em meio a bosques, florestas e cachoeiras; escrever poesia.

Estes são apenas alguns que dão muito certo para mim. Faz parte de swádhyáya que cada um observe qual é o caminho de auto-conhecimento para si. Aguardo relatos de experiências e comentários!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Creme de milho com abóbora e gengibre

Essa foi daquelas receitas que surgem no calor do momento. Tinha os ingredientes, arrisquei... e adorei o resultado! Inspirado no Creme de Milho Verde da Ro de Castro, com vários toques pessoais.

Ingredientes:
  • Milho de 2 espigas médias, já debulhado
  • 500ml de leite
  • 1 colher (sobremesa) de manteiga
  • 1 cebola média picada finamente
  • 50g de gengibre fresco descascado e picado finamente
  • 350g de abóbora japonesa em cubos
  • 500ml de caldo de legumes (de preferência caseiro)
  • Cebolete picada finamente a gosto (ou a parte verde da cebolinha) 
  • Noz moscada a gosto
  • Requeijão e/ou parmesão ralado para finalizar
Modo de preparo:

Primeiro coloque a abóbora para cozinhar no caldo de legumes. É bem gostoso se você tiver caldo caseiro (é só deixar os talos de legumes que são normalmente jogados fora ferverem com água, um pouco de sal e especiarias, além de alho, cebola e mais o que você quiser. Use 1 litro de água para cada xícara de hortaliças e deixe ferver por 30min, coando). Deixe-a em fogo alto, com a panela tampada por uns 40 minutos, ou até a abóbora começar a desfazer.

Enquanto isso, bata os grãos de milho com metade do leite no liquidificador. Coe e bata o bagaço que sobrou com o resto do leite. Coe e esprema bem o bagaço* para que saia todo o suco.

Agora é hora de juntar tudo: em uma panela funda aqueça a manteiga e refogue a cebola juntamente com o gengibre até dourar. Acrescente o 'suco' de milho e a abóbora cozida com o caldo que tiver sobrado. Amasse a  abóbora com a colher até virar um creme. Mexa sempre. Quando a mistura ferver abaixe o fogo e continue mexendo para não grudar no fundo da panela. Acrescente a cebolete (se não tiver, cebolinha) e a noz moscada ralada. Deixe engrossar, ainda mexendo, por cerca de 15-20 minutos, ou até estar espesso ao seu gosto. Desligue o fogo.

Sirva em cumbucas ou pratos fundos com uma colher (sobremesa) de requeijão sobre o caldo e/ou parmesão ralado à gosto. Eu particularmente gosto de colocar os dois.

Rende 3 porções generosas, ótimas para aquecer uma noite mais fria. Para quem gosta de um paladar picante, pode aumentar a quantidade de gengibre, que dá o toque especial nessa sopa.


Bom apetite!

*Algumas receitas para aproveitar o bagaço do milho que sobrou:
Pão de centeio e milho verde (para quem tem máquina de pão)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aula no Parque Vila Lobos!


Na semana santa farei uma aula especial de 2h de duração no Parque Vila Lobos. Aberta a todos os alunos, ex-alunos, amigos e interessados em conhecer a prática do SwáSthya Yôga, essa é uma possibilidade de passar o final da manhã de forma diferente.

Dia: Quarta - 4 de abril
Horário: das 11h às 13h
Local: Parque Vila Lobos (encontro no portão principal às 10h50)

Traga seu EVA, canga ou toalha, uma roupa confortável e seus amigos para curtir uma prática no meio da natureza e conviver conosco! Para maiores informações comente esse post, mande um e-mail para julia.calderoni@gmail.com ou ligue para (11) 9728-4666.