sexta-feira, 30 de março de 2012

Mudando nos conhecemos melhor!

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Raul Seixas

Como venho colocando nos posts ao longo do mês, a auto-superação só faz sentido se conectada ao auto-conhecimento. É porém importante frisar que não é necessário ter um elevado auto-conhecimento para poder praticar esse niyama. Aliás, esse caminho sempre estamos trilhando e aperfeiçoando, e a auto-superação pode ser uma ferramenta não somente para aumentar potencialidades e vencer obstáculos internos, mas para que nos conheçamos ainda melhor.

Proponho, para fechar esse mês de tapas, um pequeno desafio aos leitores:
  • Faça um brainstorm de todas as características da sua personalidade, escrevendo-as em um papel.
  • Defina duas ou três que você considera marcantes. Exemplo: desorganizado, vaidoso e chega sempre atrasado.
  • Experimente mudar radicalmente o seu padrão de ação referente a essas características por uma semana. Para isso defina estratégias que lhe possibilitem essa mudança. Exemplo: irá estabelecer horários para arrumar sua casa/carro/escritório e não desorganiza-los; colocará o despertador para tocar mais cedo; deixar a roupar separada na noite anterior; mudar a maneira de se arrumar e vestir e etc.
  • A ideia é nesse primeiro momento exagerar mesmo mudar para o oposto do seu paradigma. Depois de uma semana avalie o que você percebeu, como se sentiu e a reação das pessoas ao redor. Esse é o momento para encontrar um equilíbrio na conduta, definindo um novo ponto de conforto.
Esse exercício  de tapas nos ajuda a perceber melhor o que está por trás da nossa imagem superficial que é percebida tando pelos outros quanto por nós mesmos. Podemos identificar melhor as reais dificuldades que temos e as características que na verdade são apenas um ponto de acomodação. Muitas vezes é mais fácil mudar do que imaginamos!

sábado, 24 de março de 2012

Saindo da inércia

Estava refletindo sobre o sutra de Pátañjali "Sthira sukham ásanam” (A posição física deve ser firme e confortável) II-46, e me veio à mente a questão da acomodação. Uma tendência forte no ser humano é a de se ajustar aos contextos e situações, não importa quais essas sejam, para se afinar com as egrégoras do qual faz parte. Podem ser por vezes feitas inclusive escolhas ´incômodas´ do ponto de vista pessoal, mas que para aquele grupo fazem todo o sentido e o indivíduo muitas vezes sequer percebe o próprio desconforto.

Para um real trabalho de tapas é necessário sair da zona de conforto, auto-percepção e autenticidade. Assim como as pessoas em geral se acostumam a ter má postura física e, ao apenas sentarem com a coluna reta sentem dor, uma mudança de paradigma - que sempre é uma auto-superação - gera inicialmente instabilidade e desconforto (exatamente o oposto do que disse o pai do Yôga clássico) para que em um segundo momento haja uma reacomodação. Isso dá trabalho, pois todos tendemos à inércia.
  • Terminar um relacionamento que já não tinha mais sentido
  • Mudar de trabalho
  • Vencer a timidez e convidar aquela pessoa para jantar
  • Fazer sua prática (seja de Yôga ou outra atividade) com constância
  • Não se reprimir
  • Vencer o medo e se colocar quando há algo errado em uma situação/grupo/lugar
  • Mudar a alimentação para aquela que se percebe como melhor
  • Sanar vícios (álcool, cigarro, açúcar, ciúmes, agressividade e etc.)
  • Alterar o que se considera errado na própria conduta
Esses são apenas alguns exemplos de auto-superação. Para estes e quaisquer outros é necessária determinação. Depois de superado o obstáculo, o resultado inevitável é o bem-estar, mas para se chegar lá é preciso se vencer a preguiça e agir. Quem quiser aqui relatar sua experiência é meu convidado!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lasanha de berinjela grelhada

Existem muitas versões de lasanha de berinjela, essa é a minha. A combinação faz com que fique ao mesmo tempo saborosa e leve, o que nem sempre acontece se tratando de berinjela. O requeijão é mais calórico mas faz toda a diferença na textura e sabor.


Ingredientes:

  • 3 berinjelas médias cortadas em fatias finas no sentido longitudinal
  • 2 latas de tomates pelados cotados em pedaços médios
  • 1 cebola grande picada
  • 100g de azeitonas verdes picadas (opcional)
  • 300g de muzzarella fatiada
  • 3 colheres (sopa) de requeijão
  • Parmesão ralado para gratinar
  • Óleo para refogar
  • Azeite de oliva
  • Sal
  • Pimenta do reino (opcional)
  • 4 fios de açafrão espanhol  (opcional)
  • Garam masala à gosto (pode ser substituído por pimenta síria ou mesmo um bom curry)
  • Chilli mexicano à gosto (pode ser substituído por Páprica Picante ou outra pimenta)
  • Ervas finas ou orégano ou ervas de provence


Modo de Preparo:

  • Molho
Em uma panela média refogue a cebola no óleo, deixando-a dourar. Acrescente o chilli e a garam masala  (ou substitutos) misturando na cebola. Adicione o tomate pelado e o suco de tomates (que vem junto na lata), mexendo bem. Junte as azeitonas, o açafrão e as ervas e deixe o molho depurar com a panela tampada em fogo médio por 5 minutos. Se estiver muito seco  acrescente um pouco d'água. Reserve.
  • Massa
Aqueça bem uma frigideira anti-aderente ou chapa com um fio de azeite. Coloque a quantidade que couber  de fatias de berinjela para grelhar, adicionando um pouco de sal e pimenta do reino - utilizo normalmente o sal marinho. Quando as fatias estiverem bem quentes, vire-as com o auxílio de uma espátula para grelharem do outro lado. Repita o procedimento até ter grelhado todas as fatias.
  • Montagem
Em um refratário grande cubra o fundo com uma camada de fatias de berinjela. Sobre a berinjela espalhe uma camada do molho de tomate e sobre o tomate uma camada de muzzarella. Repita as camadas até  completar o refratário ou acabarem os ingredientes. Por cima de tudo espalhe o requeijão e por cima deste salpique o parmesão ralado (utilizei no lugar um queijo de ovelha espanhol e ficou ótimo).

Antes de gratinar...

Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 20 minutos, ou até gratinar. Está pronto para servir.

Rende 6 porções bem grandes. Pode ser servido com arroz, legumes ou um purê de abóbora.

Bom apetite!

terça-feira, 20 de março de 2012

Razão e sensibilidade

Reproduzo aqui um texto de Ricardo de Marino, escrito para a Áudio & Vídeo Magazine - uma revista que trata de reprodução musical de ponta. Apesar de vindo de um contexto bastante específico é uma reflexão mais do que válida para todos sobre como a contemporaneidade lida com a estética, a arte e os espaços - físicos, emocionais e intelectuais.

Obrigada pelo partilhamento dessa bela peça, Ri!

RAZÃO E SENSIBILIDADE
 A nova iluminação do Parque do Ibirapuera, entregue no ano passado, foi alardeada com argumentos pra lá de convincentes. Quase mil novos postes de 5 m de altura e lâmpadas LED passaram a iluminar as alamedas internas e a pista de cooper com aumento de 350% na potência de iluminação e redução de 20% no consumo final. O projeto, quando observado durante o dia, transmite modernidade e passa uma antecipada sensação de cuidado e segurança pela elegância das luminárias e proximidade entre cada ponto de iluminação. A total eliminação de fiação suspensa traz um inquestionável alívio visual e valoriza o entorno.
Os principais objetivos buscados pelos projetistas e engenheiros se fazem claros: iluminação potente, uniforme e sem interferência das árvores próximas (ao contrário dos postes anteriores que eram mais altos) para gerar uma sensação de segurança no visitante noturno.
 Parecia tudo de bom até que, no início do feriado de Carnaval, fui correr no parque às 22h30. O número de frequentadores era próximo ao ideal, nem de mais nem de menos. Não tive dificuldades para chegar ou estacionar. A temperatura estava excelente e prevalecia um ar de agradável tranquilidade. Meu único incômodo foi causado, justamente, pela iluminação.
As alamedas estavam claras além do necessário, iluminadas em excesso. Sob holofotes, o asfalto foi colocado em primeiro plano em detrimento das áreas verdes adjacentes, muito menos iluminadas. Este contraste exagerado dissolveu a unidade do parque, vetando ao visitante uma maior sensação de integração com a natureza do local. Era desconfortável manter o olhar no horizonte, pois, a 5 m de altura, as luminárias ficavam dentro do campo de visão e a ofuscavam projetando sua luz esbranquiçada diretamente nos olhos.
Abaixei a vista somente para me dar conta da falta que faziam as sombras antes projetadas através dos galhos mais baixos pela antiga iluminação: a paisagem empobrecera. Sem tais contornos e figuras, o caminho asfaltado se tornou indesejavelmente monótono. O mesmo ocorreu na pista de cooper, uma das áreas que considero mais bonitas do parque: uma superiluminação dos caminhos e o entorno relegado à absoluta escuridão. Justamente ali os canteiros formados pelo vai e vem das trilhas possuem vegetação de formas variadas e interessantes, com árvores de grande porte e vegetação rasteira diversificada. Absolutamente nada foi feito para valorizá-las.
Ao custo de 11 milhões de reais, o projeto que poderia ter tornado mais agradável, lúdica e ‘criativa’ a experiência de frequentar um dos únicos parques públicos que fica aberto à noite fez exatamente o oposto. Mais seguro? Talvez. Mas, certamente, menos romântico e belo.
O que devemos enxergar por trás disso? Eu vejo a afirmação de uma estética que nos diz que o homogêneo e o controlado é que são belos; que mais é melhor; que a sensibilidade não é um caminho válido para aquilo que fazemos e construímos.
Esta estética opressora vem se alastrando mais e mais em nossas vidas. Já se tornou o padrão das gravações fonográficas contemporâneas, onde a desmedida compressão dinâmica, o excesso de edição, a afinação por algoritmos matemáticos e a ausência de perspectiva (tudo é captado em campo próximo, um músico de cada vez) tiram de cena aquilo que já havia sido alcançado décadas atrás e possuía indiscutível beleza. O fato é que há cada vez menos arte em nossas vidas e se não tomarmos cuidado, acabaremos internalizando em nos mesmos este retrocesso.
Um sistema de som de qualidade deve ser uma porta de entrada à arte em nossas vidas. Mas vejo muitos fazendo com seus sistemas o mesmo que foi feito com o Ibirapuera: jogando luz demais no que não é o mais importante e se esquecendo do conjunto, do equilíbrio, da simplicidade. Equipamentos caros não são garantia de boa música; e menos, muitas vezes, vale mais.
Sinto-me uma pessoa privilegiada por poder, a qualquer momento, escolher e tocar uma obra que expresse meus sentimentos, confira sentido existencial às minhas indagações, aplaque minha náusea, aprimore minha sensibilidade, me faça sentir conectado a outro ser humano, expanda minha consciência, me traga novos conhecimentos e potencialize minha felicidade. Vivenciar o belo também nos torna mais conscientes e menos indiferentes àquilo que não o é. Para mim é impossível pensar em música sem considerar tudo isso.

quinta-feira, 15 de março de 2012

É possível ser mais

Esse é o tema do mês: tapas. Um niyama que agrada a todos, mas muitas vezes é compreendido de forma rasa.

Auto-superação está em todo o movimento de mudança. Quebrar paradigmas, romper com condicionamentos que todos temos é um baita exercício de superar dificuldades por vezes muito maiores do que escalar montanhas ou ficar sem comer.

Para aplicar tapas, primeiro é necessário se auto-conhecer. Perceber quem somos de verdade é tarefa para a vida inteira. A partir disso podemos ver o que nos agrada e o que nem tanto, o que é difícil de admitir, mas sabemos que faz parte de nossa personalidade/conduta/hábitos... e mudar. Para melhor, na perspectiva pessoal individual.

Superar os medos, traumas paralisias. Se dar uma chance de ser algo a mais do que já se é - ou talvez de vivenciar quem se é realmente e está escondido. Um ato de coragem.

Para mim isso é tapas de verdade - para além de exercícios de perseverança como permanecer imóvel em uma posição difícil, ou ficar minutos sem respirar. Se isso possuir um propósito real, maravilha. Mas muitas vezes vejo atos vazios, que não levam realmente a lugar nenhum.

Então é essa a pergunta que faço a todos nesse mês: o que você considera auto-superação? O que você quer superar em si mesmo? Por mais que inicialmente possa parecer muito difícil começar, depois que o fazemos é delicioso! 

terça-feira, 13 de março de 2012

Torta integral de liquidificador

Na minha saga "aprendendo a fazer tortas" não podia deixar de faltar a tradicional torta de liquidificador. Olhei muitas receitas e acabei fazendo a versão da Jujú, que por sinal, apesar de 100% integral, ficou incrivelmente leve e saborosa. Essa é para tirar o preconceito de quem acha que saudável não pode ser delicioso!

Ingredientes:

Massa
  • 2 ovos (uso sempre o caipira orgânico)
  • 1 copo americano (300ml) de leite
  • 1/2 xícara de óleo ou azeite
  • 2 colheres (sopa) de parmesão ralado
  • 2 colheres (sopa) de ricota defumada ralada
  • 1/2 cebola picada
  • 1 1/2 xícara de farinha de trigo integral
  • 1 colher (chá) de sal
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • sementes de gergelim (para decorar)
Recheio (sugestão)
  • 250g de palmito picado
  • 20 tomates cereja
  • 60g de azeitonas verdes picadas
  • 1/2 cebola
  • 1/2 colher (sopa) de manteiga
  • 2 colheres (sobremesa) de requeijão
  • orégano a gosto
  • pimenta a gosto
  • 1 abobrinha italiana grande picada
  • 4 dentes de alho picados
  • 1 fio de azeite
  • chimichuri mexicano a gosto
  • sal (se precisar)
Modo de preparo:

Primeiro faça o recheio: em uma panela funda derreta a manteiga. Quando estiver líquida junte a cebola,  mexendo até dourar levemente. Abaixe o fogo, corte 10 dos tomatinhos em 4 e refogue-os com a cebola, mexendo bem. Adicione a azeitona picada, mexendo mais uns 2 minutos. Junte então o palmito picado, o orégano e a pimenta - pode ser a do reino, lemon pepper, calabresa ou a que você preferir. Aumente o fogo, misture tudo bem por mais 3 minutos e adicione o requeijão, deixando-o derreter e se incorporar ao refogado homogeneamente. Desligue o fogo e reserve.
Em outra panela aqueça o fio de azeite e refogue o alho picado. Quando estiver dourado adicione a abobrinha picada, um mínimo de sal e o chimichuri. Mexa bem e veja se a abobrinha solta água. Se não soltar adicione uns 30ml, tampando a panela e deixando cozinhas em fogo alto por 3-4 minutos. Quando a abobrinha estiver macia desligue o fogo.

Enquanto o recheio está esfriando faça a massa: coloque no liquidificador nessa ordem: ovo, leite, óleo (ou azeite), cebola, queijos, farinha e sal. Bata tudo até formar uma massa homogênea na consistência consistência de um mingau grosso. Se estiver seco demais adicione mais um pouquinho de leite. Quando a massa estiver bem batida junte o fermento e bata mais um pouquinho (as receitas falam para bater o fermento delicadamente. Eu bati no modo 'pulsar'do liquidificador).

Ligue o forno e deixe-o pré-aquecendo. Unte e enfarinhe uma assadeira ou refratário médio. Despeje metade da massa e nivele-a bem com a ajuda de uma colher. Sobre a massa coloque o refogado de palmito, espalhado-o para que ele cubra toda a massa. Sobre o palmito espalhe a abobrinha refogada. Cubra tudo com o resto da massa, deixando-a também bem nivelada. Corte o resto dos tomatinhos na metade encaixe-os sobre a massa com a parte cortada voltada para baixo. Salpique por cima de tudo o gergelim e leve para assar a 200 graus por cerca de 45 minutos. Para ver se está no ponto espete um palito de dente no meio da torta - se sair seco a torta está assada!

Espere esfriar um pouco antes de cortá-la, senão a torta desmonta. Pode ser colocado o que você quiser no recheio, essa é apenas uma sugestão. Outras são: mussarela com tomate e manjericão; espinafre com ricota; legumes variados; cogumelos e mais o que você puder invetar. Use sua criatividade!

Rende 8 porções bem generosas e vai bem com salada, acompanhando o arroz com feijão ou ainda como lanche da tarde, servida fria.

Bom apetite!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Yôga na FAU 2012!

Nesse ano as aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo serão às quartas e sextas,12h15. A primeira aula é experimental, depois havendo o acerto de mensalidade ou aula avulsa diretamente comigo.

Quem tiver interesse ou qualquer dúvida por favor me ligue no celular: (11) 9728-4666 ou mande um recado aqui pelo blog, ou no julia.calderoni@gmail.com.

O nosso ponto de encontro é no Estúdio 3. Venha com roupa confortável (com jeans ou saia não dá) e traga uma esteira, colchonete, toalha ou canga.

É o SwáSthya para todos os USPianos! 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia da mulher?

Que todos sejam os dias das mulheres e dos homens. Das crianças e dos idosos. E que se possa compartilhar a sensibilidade e inteligência emocional, tão própria do feminino, por todos. Assim como a lógica e tenacidade masculina.

Enquanto houver dominação, enquanto uns forem subjugados por outros, nunca haverá verdadeira felicidade compartilhada por todos.

Desejo aqui a todos um dia feliz, e convido a um exercício de respeito, tolerância e aprendizagem com o que é diferente de nós.

Se há algo de especial no ser humano, é justamente a capacidade de, tendo consciência de si, perceber o outro.

domingo, 4 de março de 2012

Torta de legumes com muzzarella de búfala

Essa receita foi tirada do livro: O Gourmet Vegetariano, de Rosângela de Castro. Dei o meu toque e gostei bastante do resultado!

Ingredientes:

  • 1/4 tablete de fermento biológico
  • 1 xícara de leite morno
  • 2 xícaras de farinha de trigo
  • 1/4 xícara de óleo
  • 1 ovo
  • 3 colheres (sopa) de queijo ralado
  • 1 colher (chá) de sal
  • 2 xícaras de legumes crús picados
  • 200g de mozzarella de búfala picada ou ralada
  • Condimentos a gosto


Modo de fazer:

Na receita original não vai ovo e vai o dobro de óleo, e a muzzarella é a tradicional. Fiz a substituição por não querer a torta tão gordurosa e deu super certo! O condimentos que utilizei foram curry e chimichiri mexicano. As hortaliças que eu usei foram: brócolis, couve-flor, abóbora, abobrinha, cenoura e vagem - pode-se colocar também cogumelos, cebola, tomate, palmito, pimentão... enfim: qualquer hortaliça do seu gosto. A farinha de trigo pode ser a tradicional, ou 1/2 branca, 1/2 integral, também ao gosto do freguês. É bem fácil de fazer, mas demora um pouco por causa do fermento biológico:

  1. Ligue o forno em temperatura alta.
  2. Dissolva em um recipiente grande o fermento no leite morno e acrescente os outros ingredientes, misturando bem.
  3. Cubra o recipiente com um pano de prato e coloque-o no forno aquecido, porém apagado. Deixe-o descansar lá dentro por 1 hora ou até que dobre de tamanho.
  4. Unte e enfarinhe a forma onde irá a torta. Pode ser uma pequena. Distribua a massa e nivele-a.
  5. Eu salpiquei um pouco de parmesão ralado por cima. Pode ser polvilhado também gergelim ou sementes de papoula.
  6. Deixe descansar por mais uns 20 minutos e leve-a para o forno em temperatura média por aproximadamente 30 minutos. Espete com um garfo para ver se está totalmente assada - se o garfo sair seco está pronta para servir!
Um receita rende de 6 a 8 pedaços generosos. Boa para comer quente ou fria, com uma salada nas refeições ou como lanche.

Bom apetite!