terça-feira, 12 de março de 2013

Bolo vegano de coco com calda de ameixas frescas

Esse bolo delicioso é do livro "O Gourmet Vegetariano", de Rosângela de Castro. É super fácil de fazer, não precisa nem de batedeira. Eu diminuí o açúcar da receita original, pra variar, e deu certo. Já fiz várias vezes, e sempre é um sucesso!

Ingredientes:
  • A carne de 1 coco maduro
  • 2 xícaras de suco de laranja
  • 2 xícaras de farinha de trigo comum
  • 1 xícara de farelo de trigo
  • 2 xícaras de açúcar cristal ou mascavo
  • 3/4 de xícara de óleo (uso sempre canola)
  • 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 250g de ameixas frescas pretas
  • canela e açúcar para temperar a calda
Modo de fazer:
  1. Bata o coco picado com o suco de laranja no liquidificador. Não moa demais, deixe alguns pedaços.
  2. Em uma vasilha grande misture as farinhas, o açúcar e o óleo.
  3. Dissolva o fermento e o bicarbonato na mistura de coco e laranja e acrescente-os à massa. Bata bem até que a mistura fique homogênea.
  4. Unte e enfarinhe uma forma média. Despeje a massa.
  5. Leve ao forno em temperatura média por 50-60 minutos.
  6. Para a cobertura: leve as ameixas ao fogo em uma panela pequena, cobertas com água, e deixe ferver até que fiquem macias. Quando esfriarem, retire os caroços e bata-as no liquidificador com a água do cozimento, um pouco de açúcar e canela. Deve ficar com a consistência cremosa.
  7. Despeje por cima do bolo quando este já estiver frio.
Bom apetite!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Sobre o embrutecimento

Li hoje um artigo no blog do Sakamoto sobre o atropelamento do ciclista David na Av. Paulista, ocorrido no último domingo. É muito triste, mas concordo plenamente com o artigo: um acontecimento como esse não nos choca mais realmente. No fundo é mais um dos ocorridos cotidianos da nossa tão "pacífica" e "civilizada" cidade. No fundo estamos acostumados. Dessensibilizados. Embrutecidos.

E para viver nesse contexto que nos cerca precisamos estar? Me pergunto onde cabe o nosso horror, nossa fragilidade... nossa sensibilidade nesse mundo, nessa cidade onde vivemos. É quase questão de sobrevivência naturalizar o horror, pois se não este nos seria insuportável.

É verdade, houve manifestações por parte dos ciclistas, brados por justiça... que bom que houve, como também me deixou feliz no sábado ter ocorrido o ato de repúdio ao deputado Marcos Feliciano com tantos participantes. Isso mostra que, em algum nível, a sociedade quer lutar pelos seus direitos e não permanece calada. Ao mesmo tempo algo em mim acha tudo isso pouco. Podem, e provavelmente irão  acontecer agressões correlatas a essas duas (pois para mim a posse do dep. Marcos Feliciano é uma  agressão a qualquer um que luta pelos Direitos Humanos, além de uma grande piada de mal gosto, onde todos nós somos os palhaços). Tinha que ser intolerável.

Talvez apenas se não existisse São Paulo, essa 'não-cidade', como disse Sakamoto. Talvez eu, de tradição tântrica - sensorial e desrepressora tenha que sair daqui para conseguir deixar de me sentir eternamente oprimida por essa realidade.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Yôga Sútra: I-16 e I-17

Mais dois sútras para o nosso estudo, segundo o Samádhi PádaH. Se você caiu de paraquedas nesse post e não sabe do que eu estou falando, veja o primeiro post da série deste estudo e siga a sequência antes de voltar para cá.



Falamos de abhyása e vairágya como forma de controlar os vRittis nos sútras anteriores. Aqui Pátañjali nos coloca o resultado da aplicação destas duas condutas: com a prática diligente e ao mesmo tempo com desprendimento eleva-se a consciência de forma tal que os gunas cessam, atingindo-se assim um dos tipos de samádhi. Já estamos falando aqui de hiperconsciência, a meta do Yôga!

É claro que a manutenção de abhyása e vairágya não são fáceis de se obter, e estas precisam ser mantidas por um bom período de tempo. Lembrando sempre que o Yôga Sútra pertence a um contexto bem diferente do nosso: estamos falando da Índia do século III d.C.. A relação com o tempo naquela sociedade certamente diverge da nossa. De qualquer forma pode não ser fácil, mas para Pátañjali é bastante simples atingir o samádhi.

E pensar que muitos professores modernos que se nomeiam continuadores do Yôga Clássico passam aos seus alunos a idéia de que o samádhi é algo inalcançável, para poucos...

Estudem bem os dois sutras propostos, que em breve chegam outros!

terça-feira, 5 de março de 2013

Swásthya Yôga na USP está voltando de férias!

E as aulas de Swásthya na USP estão de volta! Terças e quintas continuaremos na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, no prédio das Ciências Sociais às 12h e nas quartas e sextas começaremos o ano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo às 12h15, com a possibilidade de irmos para a Faculdade de Economia e Administração.

Nesta semana haverão aulas abertas para todos os que quiserem conhecer o nosso trabalho!

  • Quinta-feira, 7 de março às 12h na FFLCH (encontro no saguão das Sociais)
  • Sexta-feira, 8 de março às 12h15 na FAU (encontro na frente do Estúdio 3)
Quem desejar saber mais informações, deixe um comentário nesse post, mande um e-mail para julia.calderoni@gmail.com ou ligue para (11) 99728-4666.