quinta-feira, 7 de março de 2013

Yôga Sútra: I-16 e I-17

Mais dois sútras para o nosso estudo, segundo o Samádhi PádaH. Se você caiu de paraquedas nesse post e não sabe do que eu estou falando, veja o primeiro post da série deste estudo e siga a sequência antes de voltar para cá.



Falamos de abhyása e vairágya como forma de controlar os vRittis nos sútras anteriores. Aqui Pátañjali nos coloca o resultado da aplicação destas duas condutas: com a prática diligente e ao mesmo tempo com desprendimento eleva-se a consciência de forma tal que os gunas cessam, atingindo-se assim um dos tipos de samádhi. Já estamos falando aqui de hiperconsciência, a meta do Yôga!

É claro que a manutenção de abhyása e vairágya não são fáceis de se obter, e estas precisam ser mantidas por um bom período de tempo. Lembrando sempre que o Yôga Sútra pertence a um contexto bem diferente do nosso: estamos falando da Índia do século III d.C.. A relação com o tempo naquela sociedade certamente diverge da nossa. De qualquer forma pode não ser fácil, mas para Pátañjali é bastante simples atingir o samádhi.

E pensar que muitos professores modernos que se nomeiam continuadores do Yôga Clássico passam aos seus alunos a idéia de que o samádhi é algo inalcançável, para poucos...

Estudem bem os dois sutras propostos, que em breve chegam outros!

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