terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Yôga Sútra de Pátañjali - vamos estudar?

Estava mais uma vez estudando o Yôga Sútra e tive uma idéia: por que não ir postando aqui os sútras na sua ordem, para que todos possamos estudar e refletir juntos? Muitos sútras deste tão importante livro do Yôga só tem sentido se lidos em sequência.

Farei o seguinte: a cada dia postarei dois ou três sútras, na sequência e dexarei ou não o meu comentário. Quem quiser, pode acessar os outros posts para ler os últimos com mais contexto. Utilizarei a tradução do DeRose por dois motivos: ela é a melhor que já tive acesso e tenho em casa. Se alguém tiver/quiser comparar com outras traduções e até indica-las seja bem-vindo a fazer comentário, ok?

Então vamos lá!

O Yôga Sútra é dividido em quatro partes: Samádhi Páda, Sádhana Páda, Vibhuti Páda e Kaivalya Páda.

A primeira parte, Samádhi PádaH (questões de transliteração também serão bem vindas - na presente tradução que tenho em mãos aparece tanto Páda quanto PádaH com o h com pontinho embaixo, indicando o visarga, que estou colocando como H maiúsculo aqui), está aqui traduzida como 'Trilha da Hiperconsciência'.




Esse segundo versículo é talvez o mais famoso de todo o Yôga Sútra e possui traduções bastante divergentes umas das outras. É aqui que Pátañjali define o que ele entende por Yôga e essa definição irá determinar tudo! É interessante pensar que, pelo menos na presente tradução, a definição que o autor dá do próprio Yôga se assemelha com a definição de meditação, ou da intuição linear, para ser mais precisa.

Para muitos autores, chitta é traduzido como mente, aqui ficou como consciência, que é um conceito diferente. VRitti foi aqui traduzido como instabilidade, em outros está como turbilhão, modificações, movimento, estados, impressões e etc. Por essas duas palavras já se percebe como a tradução influencia!

Amanhã postarei os próximos sútras. Aguarde! 

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